A madrugada avançava lenta, e na mansão Rurik pairava um silêncio incômodo. Não de paz, mas da contenção de uma fera enjaulada.
A magia de Susan continuava pulsando através das paredes, como trovões abafados em um céu encoberto. Nenhum dos Lycans ousava se aproximar da porta do quarto; até mesmo os mais jovens da casa evitavam aquele corredor, farejando no ar o aviso invisível de que algo além de humano despertava lá dentro.
No salão principal, Dmitry ajustava o coldre no ombro, a expressão endurecida enquanto passava os olhos pelos mapas sobre a mesa. Ele dava ordens curtas aos homens, verificava armas, estratégias, reforços.
O alfa em sua essência: calculista, inflexível.
Alexei jogou uma sacola de suprimentos sobre o sofá, passando a mão pelos cabelos enquanto soltava um suspiro demorado.
— Sabe, eu tô começando a me perguntar… — Ele olhou para Dmitry e Sasha com um meio sorriso cansado. — A gente vai esperar por ela, ou vamos mesmo ter coragem de ir sem? Porque, sinceramente, eu