Mia se levantou da mesa com elegância natural.
Os olhos ainda brilhavam, mas agora havia um foco diferente em seu rosto.
Ela foi até o bar — seus passos firmes, o vestido prata ondulando como luz líquida sob a iluminação sensual do Moonhowl.
Lá do alto, Bryan a seguiu com o olhar como uma fera em vigília.
O peito subia e descia devagar, pesado.
Os punhos fechados.
Ela pediu algo ao bartender. Sorriu. Encostou o quadril no balcão.
E então ele apareceu.
Um lobo alto, bronzeado, com uma expressão relaxada demais.
Se aproximou sorrindo, tocou no braço dela.
O sorriso de Mia se apagou como uma vela ao vento.
Bryan deu um passo à frente, o corpo já se inclinando para o ataque, mas Ben foi mais rápido.
Sua mão pousou firme no ombro do irmão.
— Tenha paciência, Bryan.
— Observe. Ouça.
— Não tome decisões precipitadas.
Bryan rosnou, um som baixo, gutural. Seus olhos brilharam em dourado.
Mas ele respirou fundo. Engoliu o instinto assassino.
E então fechou os olhos e aguçou os sentidos.
O som d