o corpo humano que despertou.
Foi a loba.
Mika.
Ela rugiu… mas só dentro da alma de Mia. Um uivo silencioso, um grito rasgado, carregado de desespero.
Ela estava acordada.
Mas ferida.
Chorava.
Mika estava encolhida, seu corpo lupino de pelagem branca manchado pelo sofrimento, as patas trêmulas, os olhos prateados inundados por lágrimas invisíveis. Ela lambeu o vazio no ar, tentando encontrar o cheiro dele. Sentir a presença de Bones, seu companheiro de alma, seu Alfa.
Mas o elo estava partido.
Não completamente.
Ainda havia o poder.
Ainda havia o símbolo da lua.
Mas não havia mais o calor. Aquele laço que pulsava em perfeita harmonia entre eles. Aquela ligação quente que a envolvia nos momentos de angústia e a guiava nos momentos de dúvida.
Agora, só havia o frio.
E o eco do silêncio.
“Ele ainda está ali…”, Mia pensou, fraca, tentando encontrar forças para acalmar Mika.
Mas Mika… chorava.
— Eu não sinto mais ele, sussurrou a loba, com a voz rouca, como folhas secas sendo arrastadas pe