(Alex Narrando)
Assim que me livrei das malditas putas, segui em direção ao quarto do ragazzo, a luz fraca do corredor iluminou meu caminho até o quarto do garoto. Ao empurrar a porta, esperava encontrar o servo submisso de sempre, mas o que vi foi diferente. Léo estava encolhido na cama, seus olhos arregalados como os de um animal acuado. Ele tremia visivelmente, e por um instante, não vi um empregado, mas um adolescente assustado. Algo mexeu dentro de mim - não era piedade, mas um reconhecimento incômodo de uma vulnerabilidade que eu mesmo já carregara em outro tempo.
— De agora em diante, garoto — disse, mantendo minha voz controlada, embora a irritação ainda pulsasse em mim —, você bate na porta antes de entrar. Ou acabará levando um tiro na testa. Eu poderia ter feito isso hoje.
Fiz uma pausa calculada, observando sua reação. O alívio que inundou seus traços foi quase palpável. Como se esperasse um castigo muito mais severo. E, analisando friamente, talvez tivesse razão. Nunca lh