Mundo de ficçãoIniciar sessãoCruzo os braços, observando a bancada diante de mim. Legumes fatiados, quase intactos, cercavam o cadáver do frango que, na mente de Alexander, já estava praticamente pronto. Olhei para aquilo e pensei, não pela primeira vez, que nós dois tínhamos uma definição radicalmente diferente do que significava “ponto de preparo”.
Respiro fundo, prendendo os cabelos em um coque improvisado para evitar que algum fio rebelde caia na comida. Lavo as mãos com calma, como se aquele ritual fosse um lembrete silencioso de que alguém precisava colocar ordem ali, e começo a preparar o que deveria ser nosso almoço. Ao fundo, posso ouvir Alexander resmungando. Ele soa exatamente como uma criança contrariada, o tipo que não admite ter feito besteira. Seus passos ecoam pela cozinha, misturando-se ao arrastar da vassoura que varria a farinha espalhada pelo c







