— Isso. Você não cobra nada... então ele também não tem esse direito. — sua fala vem calma, sem julgamento, mas firme.
Fico quieta por um segundo.
— Verdade. — murmuro, sem tanta convicção. Pego o celular para ver as horas. Ainda falta muito pra aula começar.
Matthew pousa a mão sobre a minha, e faz um leve carinho com o polegar. É um gesto delicado, mas me desconcerta. Intimidade não é algo que costumo ter com frequência. E quando vem, parece sempre no momento errado.
-Vocês transaram mesmo você estando claramente embreagada? - Ele pergunta mas eu não respondo,uma por vergonha e outra por que eu realmente não lembro o que de fato aconteceu, mas era o Misa -Você tava bêbada, Margo... e ele sabia disso, como sempre ele se aproveitando das situalções.
O tom dele fez parecer que tinha mais coisas que eu não sabia da relação dele com o Misa.
— Acho que ainda não é hora de ir. — murmuro, colocando minha outra mão sobre a dele.
— Então vamos ficar mais um pouco. — ele diz, se inclinando lev