Acordo antes do despertador; pela primeira vez em meses, sem o vazio no lado direito da cama. O Matt dorme como quem foi perdoado. Tomo banho devagar, visto uma calça preta confortável, blusa longa de capuz e um casaco bege; botas de cano longo, porque o frio se enfiou de vez na cidade. Tenho ultrassom. Não amo a ideia de voltar ao hospital tão cedo, mas amo a ideia de ver os dois.
— Bom dia. — Ele me puxa de volta para a borda da cama num abraço desajeitado e perfeito. — Devia ter me acordado.
— Férias. — beijo a ponta do nariz dele.
— Férias do trabalho, não de você. — ri. — Me espera.
Desço. Minha mãe encontra comigo no corredor, o Bono perseguindo fiapos de sol pela escada.
— Já pensaram nos nomes? — ela pergunta, animada.
— Nem por onde começar — confesso, sentando à mesa do café.
Ela promete revistas, listas, amigas designers de interiores, chá de bebê com a Sara. Fala de vestidos para o casamento do filho dos Patinks e eu respiro fundo.
— Mãe, eu não vou. — Sai mais áspero do q