Aylla encarava Ayron, que parecia estar a ponto de matar Xavier. Mas quem ele pensava que era, ainda mais com aquela mulher a tiracolo?
— Xavier, me responda?
Ele sorriu para Ayron.
— Eu estou apenas consolando a Aylla. Não percebe que ela estava querendo chorar?
Ayron empurrou Xavier para longe de Aylla.
— Não precisa que ninguém a abrace. Se ela quiser, eu faço isso.
Aylla retirou a mão de Ayron do seu rosto.
— Não preciso que você me console, Ayron. Na realidade, por que está aqui?
— Ah, deixa eu te apresentar. Essa é Verônica Castilho, uma grande amiga.
Aylla encarou a mulher. Grande amiga? Chegava a ser ridícula a mentira desse homem.
— Olá, Aylla — disse a mulher, estendendo a mão.
Ela aceitou, mas sabia que a mulher estava apenas fingindo. Desde que Verônica se aproximou, percebeu que ela a odiava.
— Se é só isso, estou indo para a aula com Xavier.
— Está bem — disse Ayron. — Mas antes, deixa eu te avisar, Aylla...
Ele a puxou com força.
— Nunca mais abrace outro homem, entende