Kate chegou à casa de câmbio e bateu na porta.
—Kate, os caras nos proibiram de vir aqui.
—Eu sei, mas eles não vão saber.
A porta se abriu e saiu um dos homens dela, vestido com um jogger e uma camiseta.
—Chefa, o que você está fazendo aqui? O chefe vai nos matar se souber que você veio.
—Não vou entrar, só preciso de você —Kate puxou ele pela camiseta e o puxou para fora—. Sei que vocês têm armas, mas têm um lugar para praticar tiro ao alvo?
—Não, mas posso improvisar algo.
—Ok, faça isso.
—Me dê um segundo.
O homem entrou e saiu com mais dois.
—Espere aqui, não me siga. Falo sério, não me siga.
—Tudo bem.
Kate esperou. Em poucos minutos, os homens voltaram com uma maleta e uns alvos em forma de homem.
—Chefa, que arma você quer?
O homem abriu a maleta e ela escolheu uma que combinasse com a mão dela.
—Essa. E a mesma para a Ara.
—Beleza. Essas são as balas —o homem levantou o olhar—. Chefa, o senhor sabe disso?
—Não, e não precisa saber. Além disso, é certo que ele escute o barulho