Caminhando até o supermercado, Bastien ligou para Lucca.
—Chefe.
—O que o médico disse?
—Que a Ara está fora de perigo há dias. Não podem mais nos manter aqui, e ela receberá alta—como deveria ter acontecido há dois dias.
—Não.
—Bastien, a Ara está bem. Não vão mantê-la internada.
—Sim. Pague o médico. Preciso que a Ara fique pelo menos mais quatro dias. Se a alta sai, Kate vai embora.
—Tudo bem. Vou fazer o possível.
—Obrigado.
Bastien sorriu, comprou o necessário, voltou ao apartamento… e não viu Kate.
—Kate? —foi ao quarto— —Kate? —Nada. Ouvira a porta do banheiro abrir: Kate saiu enrolada em uma toalha.
—O que você está fazendo aqui? Sai do meu quarto!
—Só queria saber se você está bem. Acabei de chegar. Vou cozinhar.
Antes que Kate respondesse, Bastien saiu —ela ficou irritada.
Na cozinha, o aroma de comida caseira invadiu o apartamento. Kate, com um livro de maternidade na mão, não resistiu. Seguindo o cheiro até a sala, viu Bastien, com mangas arregaçadas e avental, concentrado