Os dias foram se seguindo, mas a imagem de Clara ainda permanecia fresca em minha mente. No entanto, eu não iria atrás dela novamente. Tinha negócios para cuidar, compromissos para cumprir. Viajei à Inglaterra para supervisionar algumas coisas, e minha rotina não me deixava tempo para pensar em uma única coisa.
Na correria, já havia se passado um mês quando recebi relatórios que me deixaram bastante desapontado. A loja de Nova York — aquela mesma em que Clara trabalhava — havia recebido algumas reclamações de clientes, conforme me informou Alessandro. Eu não resolveria aquilo por telefone. Iria até lá pessoalmente, conversar com Matteo e colocar tudo em ordem.
Desde minha discussão com Clara, eu não havia voltado a vê-la. Não tínhamos nenhum contato, embora eu pensasse nela todos os dias. Primeiro, fui à França, a Paris, visitar minha pequena fazenda que minha avó comprou para mim quando ainda era menino. Aquele sempre fora meu lugar de paz no mundo.
Os caseiros, Pierre e Hélène, c