A luz suave do abajur da suíte iluminava o quarto infantil temporário com um tom acolhedor e sereno. Giulia dormia profundamente, aninhada entre os lençóis floridos que a avó havia separado especialmente para a visita. Eu e Isabella estávamos ali, lado a lado, observando nossa pequena adormecer. Ela respirava devagar, a bochecha encostada no travesseiro e os braços abraçando o urso de pelúcia que Isa tinha trazido do hotel.
O silêncio era quase sagrado. Eu nunca me cansaria de ver minha filha assim, em paz. Mas havia algo mais que me aquecia por dentro — o jeito como Isabella a olhava. Com carinho verdadeiro. Com uma ternura que não se ensina.
Virei o rosto para ela. Isa estava com os olhos fixos em Giulia, um leve sorriso nos lábios, como se aquilo