A tristeza nos olhos de Alina, misturada com a confusão que minhas palavras causaram, cortou algo dentro de mim que eu não queria admitir. Uma pontada de dor, uma culpa que não fazia sentido, se formou no meu peito. Por que eu me sentia assim? Ela era humana, uma lembrança viva do que eu odiava, do que destruiu minha família.
Mas antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, o toque estridente do celular dela rasgou o silêncio. Quando ouvi o nome James na voz dela, meu sangue ferveu. O que aquele desgraçado queria com ela a essa hora da manhã?
As palavras de Leon ecoaram na minha mente, como um tambor insistente: Ele a quer. Minha mão se fechou em um punho e as unhas cravaram na palma da minha mão, enquanto a raiva subia pela minha garganta.
— Estou indo. Agora! — Alina declarou, e eu pude ouvir o pânico na voz dela, antes que passasse por mim como se eu fosse invisível, correndo para o banheiro.
Era isso? Ela ia sair correndo atrás do peão que a amava? Menos de um minuto de