68. Como se pudesse ir a algum lugar
— Não acredito que você o enganou? — Luana fala entre os dentes, o som saiu algo próximo a um rosnado ameaçador.
— Com toda certeza, eu não vou te entregar de bandeja, você é valiosa demais. Ele terá que se esforçar um pouquinho mais para te achar. — Túlio diz rindo.
— Você é ridículo! Eu não fiz nada para você e nem conhecia esse tal de Iago, só o vi no dia que ele entrou no meu quarto para me salvar da louca da Scarlet.
— Esse é o motivo de você ainda estar viva, se tivesse matando-o, como Scarlet insiste em lhe condenar, estaria com ele agora lá no céu, hum! — Ele coloca a mão no queixo, como se estivesse pensando.
— Então quer dizer que matou a Scarlet?
— Não, ela está se saindo um ótimo brinquedo sexual. — Ele dá um sorriso malicioso de ladinho.
— Você é nojento. — Luana diz com desprezo.
— E você é chata. — Túlio retruca. — Como eles conseguem?
— Conseguem o quê? — Pergunta Luana.
— Ficar do seu lado, você é entediante! — De repente ele começa a caminhar até a porta, para e fala