80. Ela não pode morrer, ela não pode morrer…
Patrick está em transe, suas mãos trêmulas mal conseguem segurar a realidade do que acontece diante dele. O cheiro de antisséptico e o som dos monitores cardíacos parecem distantes, como se ele estivesse preso em um pesadelo de onde ele não pode escapar.

Os olhos de Patrick estão vermelhos e inchados, marcados pelas lágrimas que rolam por suas bochechas sem pedir permissão. Cada respiração é um esforço doloroso, como se o ar estivesse carregado de angústia e desespero. Ele se agarra à parede como se fosse a única coisa sólida em um mundo que desaba ao seu redor. Seu corpo está tenso, como se estivesse tentando conter toda a dor que ameaça consumi-lo por dentro, seu coração, antes acerado no êxtase da alegria, agora se comprimia dentro do seu peito.

Com muita dificuldade, dois enfermeiros conseguem retirá-lo da sala de cirurgia, eles o deixam no corredor, onde Patrick desaba. Seus joelhos cedem e seu corpo se encolhe no chão frio do corredor do hospital. As lágrimas fluem livremente a
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