Capítulo 54. Vingança à Mesa
Taylor
— Meu querido amigo — digo, com desprezo.
Me aproximo dele, olhando em seus olhos com frieza.
— Taylor, pelo tempo de amizade na máfia, pelo tempo e respeito pelo seu pai, deixe minha filha ir embora; é a única coisa que peço — ele suplica pela filha.
Mas eu só sinto ódio; não há pena, nem clemência. Ela merece ser julgada, merece pagar por tudo de ruim que a máfia Rosse fez, por tudo que fizeram com os inocentes. Todos sabem que meu pai fez de tudo para abolir essa prática cruel contra mulheres e crianças; para nós não era permitido violar ninguém contra a vontade. Mulher e criança eram sagradas, inocentes e indefesas. Eles podiam fazer qualquer coisa sabendo das regras, e mesmo assim continuaram. Além disso, mexeram com um dos nossos homens, um a quem meu pai mais apreciava — o amigo dele. Mexeram com quem nunca deveriam ter mexido. Solto uma gargalhada.
— Meu querido Roger, acha mesmo que terei clemência só porque você ama sua filha? — digo. — Ela, para mim, é só mais uma Ro