Taylor
Acordo com uma forte dor de cabeça, piscando os olhos até me acostumar com a claridade. O ambiente ao meu redor parece estranho, mas logo as lembranças da madrugada voltam em flashes. Viro o rosto para o lado e a vejo.
Ali estava ela, Alicia, dormindo tranquilamente. Seus cabelos bagunçados se espalhavam pelo travesseiro, os lábios entreabertos, a pele macia iluminada pela luz suave que entrava pela janela. Por um instante, apenas a observei — tão linda, tão minha.
Olho sob o lençol e percebo que estamos ambos completamente nus. A lembrança me atravessa como um choque: cada toque, cada gemido, cada instante de prazer. Foi diferente de todas as outras vezes. Mas então, a consciência me atinge… não usamos preservativo. Na hora, bêbado, não pensei. Algo que nunca havia acontecido antes comigo.
Continuo imóvel, olhando para ela. Só queria ficar ali, admirando sua beleza. Mas o toque insistente do celular a desperta. Alicia abre os olhos devagar e se assusta ao me ver observando-a.