A Live da Esperança
O quarto estava mais alegre naquela manhã. Ryan havia decidido que, se Aimee insistia em chorar todos os dias de saudade dos bebês, então ele ia transformar o choro em sorrisos — nem que fosse na marra.Com o celular na mão e o brilho maroto nos olhos, ele ajeitou o enquadramento, mirando a câmera para ela, que estava recostada na cama, os cabelos presos em um coque bagunçado e o olhar cansado, mas ainda bonito como sempre.— Pronto, pessoal — disse ele, animado. — Direto da ala materna do Hospital Saint Claire, a mulher mais valente dos Estados Unidos: Fiona Shurek, a mãe do ano!Aimee o olhou com aquele ar de quem ia rir e bater ao mesmo tempo.— Ryan, pelo amor de Deus, desliga isso! Eu tô toda amassada.— É assim que o povo gosta, amor. Realidade! Nada de filtro. Aqui é maternidade raiz!Ela rolou os olhos, mas não conseguiu conter o sorriso.— Ah, é? Pois eu vou falar, então. — ajeitou-se na cama