Depois da nossa live, do jantar e de todos os comentários malucos que apareceram, nós fomos até o apartamento ao lado. O segurança nos recebeu com cara de quem tinha visto de tudo.
— Eu não sei como ela está — ele disse, baixinho, ajeitando o rádio no cinto. — Deu bastante show. A empregada fez suco de maracujá, chá de camomila, vários chás calmantes, mas ela está muito agitada.Olhei para o Ryan, ele apertou minha mão como se dissesse “vai com calma”, e eu balancei a cabeça: “Eu já resolvo isso.” Entramos eu e ele na frente; o vovô veio atrás, olhando a área como se fosse o patrão da rua inteira.Na porta, a cena já era previsível: Lucy em pé, reclamando alto, distribuindo acusações. Segurança na porta, segurança dentro de casa, até a comida que eu como tem que ser controlada — tudo com aquele tom de vítima que ela adorava encenar.— Sim — respondi, sem dó. — Você deveria dar graças por isso. Nós estamos cuidando do seu bem-estar e do bem-estar d