Saindo do abrigo com o coração leve e uma nova esperança nos braços, Paul dirigiu direto para o pet shop mais próximo. Zeus, o cachorrinho manco e de olhar ferido, tremia levemente no banco ao lado, enquanto Hera, a gatinha de pelo desgrenhado, se encolhia na caixinha de transporte improvisada. Ele acariciava os dois de tempos em tempos, murmurando palavras tranquilizadoras, como se já fossem parte de sua família.
Assim que entrou no pet shop, foi recebido pelo aroma de shampoos especiais, brinquedos coloridos pendurados nas prateleiras e o latido animado de cães que estavam no banho. Uma atendente simpática veio ao seu encontro.
— “Bom dia, senhor, veio para banho e tosa?”
— “Sim, esses dois precisam de um tratamento completo. São recém-adotados, quero que eles se sintam acolhidos desde o primeiro dia.” — respondeu Paul, orgulhoso, como se apresentasse filhos.
A atendente sorriu, pegando Zeus com cuidado.
— “Esse aqui é um guerreiri