A luz suave da tarde atravessava as grandes janelas do quarto hospitalar, refletindo nos lençóis brancos e nas flores delicadas que a equipe de enfermagem havia deixado ali. Ashley estava acordada, os olhos um pouco cansados, mas atentos. Quando a porta se abriu, ela sorriu ao ver seus avós entrarem com olhares ternos e emocionados.
— Vovô,vovó...— sussurrou com esforço.Sam se aproximou e beijou sua testa com carinho, enquanto Épel ajeitava a coberta sobre os pés dela.— Meu anjo... nós viemos te ver, estávamos esperando você despertar — disse a avó, acariciando-lhe os cabelos.— Como você está se sentindo, minha neta? — perguntou o avô, segurando-lhe a mão com firmeza amorosa.— Um pouco de dor mas suportável — respondeu ela, respirando devagar. — Mas vocês têm alguma notícia do marido da Briana? Do paciente que recebeu minha medula?Briana, que havia acabado de entrar com o psicólogo, aproximou-se suavemente.— Ainda