LAURA
— Grávida? Está falando sério? - Stefane perguntou olhando uma loja de bebê.
— Sim, acredita? Que filho da puta! - olhei em volta procurando as crianças.
— O que vai fazer a respeito?
— Esperar... Adquiri muita paciência.
Ela parou de andar e me olhou.
— Laura, vai matá-lo?
— Não... Não consigo fazer isso. - menti.
Estava possessa com Vitor e aquela piranha de quinta, poderia matar os dois queimados agora mesmo.
— Acha que é dele?
— Tenho certeza que é, aquela vadia é doida, quer dar a boceta apenas para o meu marido.
Stefane abriu um sorriso.
— Está com ciúmes?
— Não estou. - digo seriamente.
Vi um homem nos observar mais afastado e me alertei.
— Fica aqui! - saí andando.
Peguei a faca discretamente e me aproximei.
— Não se mexa... - encostei a faca na sua cintura - Por quê está nos observando?
— Não estou...
— Não minta!
— Fui pago para isso...
— Quero nomes!
O homem parecia nervoso.
— Anda!
— Henrique... Henrique Greco!
— Allez au diable!
(Maldito!)
— Trabalha para a máfia?
—