Sam
Depois do café, Alberto e ela lavaram a louça juntos. Sam ainda se perdia nas nuances que ele apresentava para ela.
Ele nunca tinha dito EU TE AMO. Ela não fazia ideia que ele cozinhava, e muito bem por sinal. Alberto parecia relaxado e perfeitamente a vontade, diferente de quando estavam no apartamento dele.
Lá naquele apartamento extremamente masculino e minimalista, ele parecia inalcançável, frio e distante. Ele também seria diferente quando estivessem lá, daqui em diante?
- Por que está tão calada? – ele perguntou, secando as mãos na toalha da cozinha. – Está se sentindo mal?
- Não. – Sam sorriu. – Estava pensando em você.
- Em que exatamente? – perguntou, pegando os pratos das mãos dela, e guardando no armário.
- No seu apartamento, que sempre achei tão impessoal. – Sam encontrou os olhos verdes profundos. – Você fica diferente quando está aqui. É mais relaxado.
- Gosto da sua casa.
- Mesmo? – ela riu, caminhando para a sala. – Achei que você detestasse meu est