Capítulo 68.

Sabe porque odeio sexta-feira? Porque sexta feira é igual a congestionamento, caos, e tragédia. Só para não ser hipócrita, é o dia de muitas gorjetas.

Ainda nem deu meio dia e estamos como loucos atendendo a clientela, provavelmente hoje ninguém terá dispensa antecipada. É uma gritaria na cozinha, e no balcão, mas na mesa agente tem que se comportar, ser gracioso.

— Os pedidos da mesa seis foram trocados pela mesa quatro e se não querem problemas com o Gregory é melhor resolver essa merda!— Louis diz em pânico. Gregory é o gerente, e nos dias de muito movimento ele costuma aparecer, adivinha para que? Para bancar o bom gerente.

— Calma caralho! Aqui está.— Laurinda bufa pelo nariz.

— Três encomendas de bolo, um de maracujá outro de chocolate e um de... Maçã? Aqui tem maçã?— uma das nossas colegas grita pelo alto.

É uma trabalheira, trabalhar num restaurante, agente só se safa de ébrios o resto vem em dosagem dupla. Por volta das quinze o movimento reduziu minimamente.

— Alguém atende
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