Como prometido, na manhã seguinte fomos ao mar. É a primeira vez que vejo o mar. Tipo primeira mesmo, sem contar da vez que fomos a praia com Íris, mas isso é diferente, e em Brooklyn no mínimo o que eu via era água estagnada. E era nojento.

Diferente desse mar que é cristalino, até dá para ver a areia e os peixinhos dentro dele.

Eu estava tão distraída admirando a paisagem que tomei um susto quando uma onda me atigiu.

— Aí! — geme caindo de joelhos no mar. Me virei para ver de onde vem a onda, e advinha.

— Melhor correr!

— Não...— ele riu e começou a manipular a água, para virem em formas de jatinho em minha direção.

Correr, esquivar, falhar miseravelmente e me molhar. Enquanto ele ri da minha cara.

Num ato de fúria, corri em sua direção e me joguei em cima dele. Ele se desequilíbriou e caiu.

— Você é um idiota!

— Olha para trás! — tem uma onda prestes a me engolir. Sai de cima dele, e sai correndo para terra firme.

— Não quero mas brincar consigo. — gritei me afastando.

Daí, senti