Ala de tratamento oncológico
O cheiro de desinfetante era suave, mas constante. A luz branca dos corredores parecia mais fria naquela ala, onde o tempo parecia desacelerar.Briana ajustou a máscara cirúrgica no rosto, prendeu os cabelos com um elástico simples e colocou os protetores de calçado antes de entrar na sala. Era o protocolo. Ele estava imunossuprimido — qualquer cuidado era pouco.Ao empurrar suavemente a porta, o som dos monitores cardíacos e da bomba de infusão preenchia o quarto. O homem que outrora fora o vigoroso quarterback da universidade, agora estava deitado, recebendo uma bolsa de plasma enquanto a quimioterapia fazia efeito.Mesmo assim, sorriu ao vê-la.— Olha só quem chegou… — disse ele com a voz fraca, mas com brilho nos olhos. — Como está o meu quarterback hoje?Ele riu, mesmo com dificuldade.— Estou quase... quase bom.— Esse "quase bom" ainda está longe de ser bom de verdade — ela re