O Alfa Zane estava perdido em pensamentos em seus aposentos fracamente iluminados, as velas tremeluzentes lançando sombras longas nas paredes. O pergaminho, entregue por um de seus guardas, estava firmemente apertado em sua mão, os nós dos dedos brancos.
— Como pude rejeitar Maya e escolher a irmã dela? — perguntou-se. — Maya é fraca, mas trabalhadora. Zara, por outro lado, é atrevida e também a mulher mais forte da matilha — murmurou.
Ele tentou repassar os acontecimentos que o levaram àquela escolha, mas as imagens pareciam turvas.
Abriu o pergaminho com as mãos trêmulas pela enésima vez. O papel estalou enquanto ele o desenrolava, o som ecoando pelos aposentos silenciosos. No momento em que seus olhos pousaram no conteúdo, seu coração ardeu. “A ômega que você rejeitou está vindo comigo”, dizia em letras firmes, na caligrafia do Alfa Kane.
— Quem diabos ele pensa que é? — rosnou Zane. Primeiro, ele adiou o contrato, e agora isso! Sentiu as veias do pescoço pulsarem. Todo o seu corpo