Capítulo 5

Capítulo 5

A sala de reuniões da HK Solutions estava cheia de executivos, todos sentados em volta da grande mesa de vidro. Dante estava sentado ao lado de Lara, sua presença imponente dominava o ambiente. Ele era incisivo, direto e exigente, como sempre, mas hoje havia algo diferente em seu comportamento. Seus olhos escuros pareciam mais intensos, e sua atenção estava voltada para Lara, que estava sentada à sua direita, apresentando os dados da empresa.

Lara estava impecável, como sempre. Vestia um tailleur cinza que destacava suas curvas, e seu cabelo estava preso em um coque elegante. Ela falava com confiança, mas sentia o olhar de Dante sobre ela, pesado e penetrante. Era como se ele estivesse tentando decifrar algo que ela nem mesmo sabia que escondia.

Enquanto ela falava, Dante sentiu algo estranho. O cheiro de Lara, doce e suave como flores silvestres, invadiu suas narinas, e ele sentiu uma atração quase magnética em direção a ela. Era um cheiro único, que ele nunca sentira antes, e que despertou algo profundo dentro dele. Ele sabia o que isso significava: Lara poderia ser sua Luna, sua companheira.

A ideia o deixou com uma ereção instantânea, e ele teve que se ajustar discretamente em sua cadeira para esconder o incômodo. Seus olhos não saíam dela, e ele sentia uma necessidade crescente de tocá-la, de afirmar seu domínio sobre ela.

Lara, por sua vez, percebeu os olhares que Dante lhe lançava. Eles eram intensos, carregados de desejo e possessividade, e isso a deixou um tanto desconfortável. Mas, ao mesmo tempo, ela gostava de ser observada por ele. Havia algo na maneira como ele a olhava que a fazia se sentir desejada, especial.

Ela tentou se concentrar na apresentação, mas era difícil com Dante a observando daquela maneira. Finalmente, ela terminou sua parte e sentou-se, tentando manter a compostura.

"Obrigado, Lara," Dante disse, sua voz grave e suave, carregada de uma promessa silenciosa. "Excelente trabalho, como sempre."

Lara olhou para ele, seus olhos cheios de conflito. Havia algo na maneira como ele falava, algo que ia além do profissionalismo.

"Obrigada, senhor Salvatore," ela respondeu, mantendo o tom profissional.

Dante estudou-a por um momento, como se estivesse tentando decifrar algo. Então, ele se virou para os outros executivos.

"Vamos continuar," ele disse, sua voz firme e autoritária.

A reunião continuou, mas Dante não conseguia se concentrar. Seus pensamentos estavam ocupados por Lara, pelo cheiro dela, pela maneira como ela se movia e falava. Ele sabia que precisava se controlar, mas era difícil com ela tão perto.

Lara, por sua vez, tentou se concentrar no trabalho, mas os olhares de Dante a deixavam agitada. Ela sabia que deveria manter a postura profissional, mas não conseguia ignorar a atração que sentia por ele.

Finalmente, a reunião terminou, e os executivos começaram a sair da sala. Dante ficou para trás, observando Lara enquanto ela recolhia seus documentos.

"Lara," ele chamou, sua voz grave e suave.

Ela olhou para ele, surpresa.

"Sim, senhor Salvatore?"

"Vamos para o hotel," ele disse, não como um pedido, mas como uma ordem. "Precisamos conversar."

Lara hesitou por um instante, mas sabia que não poderia recusar. Acompanhou-o em silêncio, seus passos rápidos tentando acompanhar os dele enquanto ele caminhava com confiança pelo corredor.

Dentro do carro que seguia para o hotel, ele se virou para ela, seus olhos escuros cheios de intensidade.

"Lara,” ele disse, sua voz suave, mas carregada de intenção. "Você sente isso, não sente?"

Lara olhou para ele, seus olhos cheios de conflito.

"Eu... eu não sei do que você está falando," ela respondeu, mas sua voz falhou levemente, traindo sua confusão.

Dante sorriu, um sorriso, como se soubesse exatamente o efeito que estava causando nela.

"Não minta para mim," ele disse, inclinando-se ainda mais para frente, até que seu rosto estivesse a apenas alguns centímetros do dela. "Eu posso sentir o seu coração acelerar. Você quer isso tanto quanto eu."

Lara sentiu um calor subir por seu rosto, mas tentou manter a compostura.

"Isso é inapropriado, senhor Salvatore," ela respondeu, tentando se afastar, mas a mesa atrás dela a impediu.

"Dante," ele corrigiu, sua voz firme, mas suave. "Me chame de Dante."

Ela olhou para ele, seus olhos cheios de conflito. Havia algo na maneira como ele falava, algo que ia além do profissionalismo, além de qualquer coisa que ela já tivesse experimentado antes.

"Dante," ela sussurrou, quase sem querer, e ele sorriu, satisfeito.

"Isso mesmo, Lara," ele disse, sua voz carregada de promessas silenciosas. "Agora, admita. Você sente isso tanto quanto eu."

Lara sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela sabia que estava sendo puxada para um caminho sem volta, mas não conseguia encontrar forças para resistir.

"Eu... eu não posso," ela respondeu, mas sua voz estava fraca, quase um sussurro.

"Por que não?" ele perguntou, sua voz suave, mas insistente. "O que você tem medo?"

"Isso é errado," ela respondeu, tentando se convencer mais do que a ele. "Você é meu chefe. Isso poderia arruinar tudo."

Dante estudou-a por um momento, seus olhos escuros parecendo enxergar diretamente em sua alma.

"Nada que valha a pena é fácil, Lara," ele disse, sua voz carregada de uma intensidade que a fez tremer. "E você sabe que isso é real."

Lara sentiu o coração acelerar ainda mais. Ela sabia que ele estava certo, mas o medo ainda a mantinha presa.

Lara desviou o olhar, tentando encontrar uma resposta lógica para aquilo, mas nada fazia sentido. Como poderia estar tão envolvida em algo que não entendia?

Dante estendeu a mão, tocando suavemente o queixo dela, forçando-a a encará-lo novamente. O calor de seus dedos fez um arrepio subir por sua espinha.

“Lara…” Ele murmurou, sua voz mais baixa, quase um sussurro rouco. “Sei que você sente o mesmo. Seu corpo já me deu todas as respostas que sua mente tenta negar.”

Ela abriu a boca para responder, mas não encontrou palavras. A verdade era que tudo dentro dela gritava que aquilo estava errado, mas, ao mesmo tempo, seu corpo reagia de forma completamente oposta.

Dante suspirou, retirando a mão devagar, como se respeitasse o espaço que ela tanto lutava para manter. “Não vou te forçar a nada,” ele disse, sua voz firme, mas com um toque de frustração. “Mas você precisa parar de fugir do que já está dentro de você.”

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