Capítulo 38
O vapor envolvia os corpos nus enquanto Dante empurrava Lara contra a parede de azulejos do chuveiro, a água escorrendo em cascatas quentes sobre seus corpos ainda marcados pelo desejo. Seus lábios encontraram os dela com uma fúria silenciosa, línguas se entrelaçando como se não houvesse ar suficiente no mundo que não estivesse dentro do outro.
“Você ainda está tremendo” ele murmurou contra sua boca, as mãos deslizando por sua cintura, apertando os quadris onde suas digitais ainda estavam marcadas em vermelho.
“E de quem é a culpa?” ela retrucou, mordendo seu lábio inferior, sentindo-o endurecer novamente contra sua barriga.
Dante riu, um som baixo e perigoso, antes de se ajoelhar na frente dela, a água escorrendo por seus músculos tensos. Seus olhos nunca deixaram os dela enquanto ele abria suas coxas com as mãos, aproximando a boca do seu sexo ainda inchado e sensível.
“Dante…” ela tentou protestar, mas o nome se perdeu em um gemido quando sua língua lambeu um caminho le