POV: DAIMON
"Ridículos."
O rosnado de Fenrir explodiu na minha mente com nojo, enquanto eu encarava a cena patética diante da alcateia. A expressão dele era tão feroz quanto a minha.
O lugar cheirava a mofo, abandono, sangue antigo. A alcateia onde o ex-marido de Airys agora se dizia Alfa parecia mais um curral de escória do que território lobo.
Os relatórios que recebemos estavam cheios de mentiras. Dados manipulados, números inflados. O avaliador que deveria inspecionar a situação? Estava enjaulado em um buraco imundo chamado calabouço — sim, no singular, porque achávamos que era só um. Descobrimos que existem outros. Espalhados, escondidos. Uma rede de podridão sustentada por outros Alfas covardes que acobertam essa sujeira.
"O cheiro de corrupção está impregnado nas paredes," disse Fenrir, impaciente. Eu podia sentir o desconforto dele se misturando ao meu. Nossos instintos estavam em alerta.
Os hospitais? Um lixo. Faltavam desde itens básicos até medicamentos essenciais. O tipo d