POV: DAIMON
Me inclinei, o obrigando a me encarar novamente. Seus olhos tremiam. Ele arfava de dor, os lábios rachados, pálidos.
— Se falhar... deixarei Fenrir brincar com sua carne até roer os seus ossos.
Soltei um rugido firme, liberando uma fração do meu poder Lycan. A pressão tomou conta do ambiente, densa, sufocante. A estrutura estremeceu. Os guardas ao redor gemeram, dobrando os joelhos, ofegantes, dominados pela força que escapava de mim sem esforço.
“Não vou colocar essa porcaria fraca em minha boca.” Bufou meu lobo, impaciente. A irritação dele queimava em mim como sempre. Ri por dentro, sentindo o desprezo na voz. “Devia ter matado logo.”
Sai do local sem olhar para trás, puxando o celular. Disquei para Symon.
— Por isso, Fenrir, eu cuido da burocracia... e você dá carnificina. — Estalei a língua com tédio no tom quando o beta atendeu. — Já localizou Stephano?
— Estamos seguindo algumas pistas. A última vez que foi visto foi nas terras dos errantes. — A voz dele estava firm