POV: AIRYS
Sem pensar, minha mão se ergueu e estalou contra o rosto dele. O som do tapa reverberou no silêncio da caverna. Sua pele ficou avermelhada no mesmo instante. Ele levou os dedos até a marca, seus olhos semicerrando.
O rosnado que veio depois fez meu corpo estremecer. As garras dele cravaram na lateral do meu quadril, e um gemido escapou dos meus lábios. A dor misturada à adrenalina me fez agir no impulso.
Me inclinei e o beijei.
Seu corpo travou no mesmo instante. Por um segundo, ele ficou rígido, como se não acreditasse no que eu tinha acabado de fazer. Então, algo mudou. As garras se retraíram, dando lugar a uma pegada firme e dominante. Suas mãos apertaram meu quadril com mais força, e antes que eu pudesse assimilar, fui pressionada ainda mais contra a rocha.
Seu corpo nu roçou contra o meu, quente,