POV: DAIMON
— Não... — minha voz rompeu em um rugido áspero, carregado de raiva e desespero. — Deusa... apareça! — gritei, e o uivo que saiu de mim ecoou tão alto e imponente que a montanha inteira pareceu estremecer sob meu poder. — Nenhum mortal é capaz de te matar... venha até o seu guerreiro, agora!
O silêncio que se seguiu foi devastador. O tempo simplesmente parou. A neve que caía congelou no ar, as gotas de chuva ficaram suspensas como se o mundo tivesse sido arrancado do movimento. Nada se mexia. Ninguém respirava.
Tudo que restava era o som da minha própria respiração descompassada, pesada, arfante. O coração martelava no peito como se fosse explodir. As mãos tremiam ao segurar o corpo dela, cobertas de sangue, o sangue dela.
O vermelho se espalhava rápido pelo ch&at