462 – A LUZ DA MINHA ESCURIDÃO

POV: DAIMON

— Eu sempre fui, coelhinha. — Sussurrei contra seus lábios, prendendo-a na posse que só eu poderia ter. O beijo foi profundo, carregado de saudade e desejo, como se eu tivesse passado séculos faminto por ela. O sabor dela queimava em minha boca, único, viciante. Airys suspirou, o corpo estremecendo contra o meu, entregando-se ao toque que eu nunca permitiria que fosse de outro. Seu cheiro me invadiu, selvagem e doce, fazendo meu peito arder.

“Delicioso cheiro pecaminoso que sentimos falta.” Fenrir ronronou com sarcasmo e luxúria, salivando como fera. “A pequena voltou para nós... Como ansiamos por devorar novamente.”

Airys afastou os lábios apenas o suficiente para arfar, suas sobrancelhas arqueadas em desafio, mesmo com as bochechas coradas e os lábios úmidos.

— Aiden... — Airys murmurou entre risos nervosos, tentando desviar, mas sem sucesso. — As crianças...

Rosnei fundo, sem me afastar. Encostei nossas testas, forçando-a a manter os olhos nos meus. O som grave da minha
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