Mundo de ficçãoIniciar sessãoA madrugada já avançava quando Úrsula guiava o carro pelas ruas calmas da cidade, o motor ronronando suavemente. Dentro do veículo, a música ecoava em volume médio, uma batida envolvente que combinava com o humor leve das duas. Isadora, com o rosto corado e os cabelos bagunçados, ria como há muito não fazia. O som de seu riso se misturava à melodia, preenchendo o carro com uma alegria quase adolescente.
— Abre o teto! — ela pediu entre gargalhadas, apontando para cima como quem faz um grande pedido ao universo. Úrsula soltou uma risada sincera, sem máscaras, e pressionou o botão que deslizou o teto solar, deixando o vento frio da noite invadir o carro. O cabelo das duas esvoaçou, e Isadora ergueu os braços, como se quisesse tocar as estrelas, livre como não se sentia em anos. Pela primeira vez, Úrsula não precisava fingir simpatia. Não havia falsidade no sorriso que trocavam. Chegaram ao apartamento de Úrsula pouco depois. Isadora saiu do carro rindo, m






