Tessa tinha certeza de que, se estivesse de pé, o impacto das palavras do médico a teria feito desabar no chão.
Durante vários segundos, ela apenas o encarou, paralisada, enquanto sua mente lutava para processar o que ele acabara de dizer.
— Você está grávida de dois meses.
As palavras ecoaram em sua cabeça. Ela as compreendeu, faziam sentido, mas, ao mesmo tempo, pareciam completamente absurdas.
O sorriso do médico vacilou quando ela não disse nada após longos segundos.
— Srta. Miller? — Perguntou ele, hesitante. — Está tudo bem?
Tessa piscou, depois balançou a cabeça e soltou um riso curto, descrente, porque aquela era a única reação possível para conter o pânico que ameaçava se espalhar por seu corpo.
— O que está dizendo, doutor? Eu não posso estar grávida.
A expressão do médico mudou, abandonando a compostura profissional e revelando uma leve incerteza diante da reação dela.
— Quando você descreveu seus sintomas, eu já suspeitava, mas não quis tirar conclusões precipitadas. Fiz vá