— Para onde está me levando? Para a sua casa? — Kris perguntou, sentado no banco do passageiro enquanto Thalassa dirigia.
— Nada disso. — Ela balançou a cabeça. — Nunca vi a sua cobertura, então é para lá que vamos.
O sorriso de Kris surgiu porque aquele gesto, ainda que simples, trouxe à memória o dia em que Thalassa o expulsara de casa e apenas Luisa o levara até a cobertura, enquanto ela se recusava a ter qualquer ligação com ele. Assim, a mudança de cenário, tão evidente naquele momento, o agradou intensamente.
Thalassa estacionou em uma das vagas subterrâneas reservadas para Kris, e logo os dois seguiram para o elevador.
Ela pretendia prendê-lo contra a parede assim que entrassem, porém o desejo teve de ser adiado quando encontraram uma senhora idosa já lá dentro, cujo destino era apenas dois andares abaixo da cobertura.
Dominada por uma impaciência que já não conseguia controlar, ela esperou apenas o instante em que Kris girou a chave para abrir a cobertura e, sem pensar duas vez