Henry olhou para Karen com a mente em disparada, e ela retribuiu o olhar com os olhos suplicantes, o rosto distorcido pelo medo e pelo desespero.
Thalassa, por sua vez, aguardou pacientemente, com uma expressão calma e confiante, mostrando estar completamente no controle.
Diante da situação, os dentes de Henry rangeram, e ele cuspiu entre eles com ódio contido:
— Sua vadia!
Thalassa revirou os olhos, com a voz carregada de sarcasmo.
— Esse você já gastou, Henry, procure ser mais criativo quando tentar me ofender de novo. — Em seguida, cruzou os braços e manteve o olhar fixo no rosto machucado dele. — Agora se apresse e tome uma decisão.
Imóvel junto à cama, Karen manteve o olhar preso em Henry, confusa com a demora dele.
— Henry?
No entanto, ele a encarou com o maxilar cerrado.
— O quê? O que você quer que eu faça, Karen? Que eu simplesmente deixe o Kris sair impune depois do que ele fez comigo? — Então, apontou para o rosto coberto de hematomas, com a voz subindo em tom de raiva e fru