Olho no relógio de pulso e já eram cinco da tarde, ainda estávamos longe de descobrir quem era o suspeito, mas não iríamos desistir.
Meu celular toca no bolso e quando olho no visor vejo que é Rafaela. Estranho, pois ela não costuma me ligar.
— Rafaela, tudo bem?
— Jhonatan, graças a Deus você atendeu, eu não sabia para quem ligar — ela diz chorando e eu já fico em alerta.
— O que houve, Rafaela, aconteceu alguma coisa com a Isabela ou a Laura?
— Não… quer dizer, não sei.
— Calma, Rafaela, respira e fala devagar.
— Tentaram levar a Bela… (chora) ela estava saindo do mercado com minha mãe quando um homem saiu de um carro estacionado e tentou puxar a Isabela do colo da minha mãe.
Sinto todo meu sangue gelar com a possibilidade de ter minha filha tirada de mim dessa maneira.
— Como elas estão, Rafaela? Me diz que eles não a levaram. — Já estou exaltado ao telefone temendo pela resposta que virá.
— Elas estão comigo aqui em casa, eles não conseguiram levá-la, minha mãe a agarrou co