No fundo, Mikail sabia que não podia controlar tudo — nem Sofia, nem seus próprios sentimentos. A verdade mais difícil era aquela: ele estava apaixonado. E isso, para um homem como ele, era o maior risco que poderia correr.
Entre a imponência dos prédios de Nova York e o brilho frio das luzes da cidade, Mikail murmurou para si mesmo, com um sorriso duro e um fogo nos olhos:
— Você é minha, Sofia. E eu vou deixar claro isso para você que é minha e que nenhum pum homem pode te tocar...pelo menos até eu achar uma saída para terminar com Irina sem que ela destrua a vida da minha mãe.
O relógio da empresa marcava 8h30 da manhã quando Mikail entrou no prédio pela porta principal, com aquele passo firme e a expressão impassível que todos conheciam. Estava de volta depois de 3 meses longe, e a sensação era estranha — a cidade parecia a mesma, mas o ar carregava um peso diferente, quase palpável em seu peito. Ele não precisava admitir, mas sentia falta daquele caos que era seu dia a dia. E,