Quando a noite chegou, carregada de inseguranças já nem sabia se iria adiante com o plano de malhação. E foi o que disse para Simon quando jantaram juntos e ele fez perguntas sobre isso.
— Não sei se é uma boa ideia — disse remexendo os restos de comida em seu prato. — Você mesmo disse que estou bem assim.
Sentando ao seu lado, Simon estreitou os olhos.
— Alguém te importunou? Fale-me quem e tomarei providências.
— Não, nem passei da recepção...
— E o que te fez mudar de opinião?
— Nada...
Simon respirou fundo.
— Eu sei que mente. — Estendeu a mão para segurar a dela, fazendo carinho com o polegar ao orientar: — Falar o que te incomoda faz parte da confiança trocada.
— Tenho medo das comparações... dos olhares das outras mulheres...
Desprendeu sua mão, para esfregar o braço, incomodada e envergonhada com sua debilidade.
— Está com medo das mulheres? — A confusão tomou a face e a voz do Salvatore.
— Não vi nenhuma acima do peso como eu — comentou de cabeça baixa, a franja ocultando seu