EULÁLIA
Paralisei, repassando tudo. “Eu só me ferrei!”
— Para onde eu irei? — Segui o homem que era quase uma espécie de braço direito, assistente ou seja lá o que fosse do supremo.
— Por ora, para um quarto. O depois é discutível.
“Eles ainda não foram informados sobre mim, não é?” Aceitei sem hesitar.
— E quanto ao supremo? — perguntei com cuidado.
— Ele está com o conselho. — Esse cara devia ser um ômega ou algo assim.
“Então agora devem estar discutindo sobre mim.” Não sabia identificar se seria muita sorte ou azar eles não saberem sobre a mentira que Ciro espalharia para tentar, ao menos, chegar perto do supremo.
“Pensar que ele esteve tão perto daquele idiota e não pôde fazer uma visitinha para cortar seu pescoço pessoalmente.” De repente, fiquei amargurada.
Um quarto me foi apresentado. Era divino para mim. Comparado a ser o último cômodo com regalias que teria antes da morte, aquilo era quase o céu na Terra.
— Se instale. Para tudo que precisar, use a campainha ao la