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Cap 7 A verdadeira aparência do supremo

EULÁLIA

Paralisei, repassando tudo. “Eu só me ferrei!”

— Para onde eu irei? — Segui o homem que era quase uma espécie de braço direito, assistente ou seja lá o que fosse do supremo.

— Por ora, para um quarto. O depois é discutível.

“Eles ainda não foram informados sobre mim, não é?” Aceitei sem hesitar.

— E quanto ao supremo? — perguntei com cuidado.

— Ele está com o conselho. — Esse cara devia ser um ômega ou algo assim.

“Então agora devem estar discutindo sobre mim.” Não sabia identificar se seria muita sorte ou azar eles não saberem sobre a mentira que Ciro espalharia para tentar, ao menos, chegar perto do supremo.

“Pensar que ele esteve tão perto daquele idiota e não pôde fazer uma visitinha para cortar seu pescoço pessoalmente.” De repente, fiquei amargurada.

Um quarto me foi apresentado. Era divino para mim. Comparado a ser o último cômodo com regalias que teria antes da morte, aquilo era quase o céu na Terra.

— Se instale. Para tudo que precisar, use a campainha ao lado da cama. — Disse o ômega, enquanto eu quase ficava tonta com tanta beleza no cômodo.

— Está bem. Obrigada! — Ri sem motivo. Ele me deixou, fechando a porta.

A primeira coisa, depois de ficar maravilhada, foi tomar um banho relaxante, como se pudesse limpar a alma. Depois, vesti o que encontrei: um lindo vestido azul-turquesa. Sequei os cabelos e fui apreciar a vista pela grande janela de vidro, com formato de ponta de flecha na parte de cima.

Enquanto via os pátios e jardins, o que conseguia alcançar com meus olhos, pensava no que me esperava.

“Se ele não me matou antes, agora irá com certeza. A esta altura, ele já sabe de tudo.”

Alguém bateu na porta. Não pretendendo mais estender os falsos minutos que eu tinha, dirigi-me até ela.

Sentia medo da morte, mas não era como morrer nas mãos sujas de Ciro e seus seguidores. Preferia aquelas pessoas, mesmo que eles não soubessem que iriam matar um inocente.

Ao abrir a porta, encontrei o mesmo homem de antes. Seus cabelos castanhos estavam perfeitamente alinhados, como antes. Seus olhos escuros e pele parda, vestidos em roupas formais azuis, davam-lhe um ar um pouco diferente do casual de antes.

“Ele se veste assim para o meu julgamento.”

— Temos que levá-la para o salão.

— Para o meu julgamento ou apenas para receber a minha sentença? Eu sei. — Vi em seus olhos como ele ficou surpreso.

— Eu não irei fugir, como já prometi ao supremo. — Avisei, saindo do quarto e esperando que ele me guiasse.

— Então vamos! — Os soldados atrás dele não se aproximaram muito, pois ele confiou nas minhas palavras.

Agora, estava em frente à porta, esperando a reunião do beta com o supremo acabar para só então poder entrar no salão onde o conselho se encontrava.

Quando menos esperei, senti de longe tudo que achei ser impossível: sentir sua presença a metros de distância, para não dizer quilômetros.

Aquilo me deixou inquieta.

“Por que me sinto assim? Todos os lobos se sentem assim na sua presença?”

Aquele que me atraía como um ímã estava muito diferente de quando o vi pela primeira vez. Seus cabelos, antes loiros, agora estavam platinados, ainda passando um pouco abaixo dos ombros.

Seus olhos não eram mais azuis, e sim de um cinza quase branco, com um círculo vermelho ao redor das pupilas.

Meu coração bateu forte. Ele ficava ainda mais bonito daquele jeito. Essa era a verdadeira forma do alfa supremo. Eu já tinha ouvido falar que o supremo era quase um albino, mas estranhamente seu lobo tinha pelagem negra. Pelo menos, era o que diziam.

Internamente, tinha meu queixo caído e, provavelmente, estava babando, como um lobo velho vendo uma bela presa que não pode pegar.

Tentei me recompor, porque estava quase salivando.

“Eu estou indo para a minha sentença de morte, não para um encontro.” Resmunguei, enquanto ele se aproximava e todos se curvavam perante ele.

Segui o exemplo. Seus olhos já estavam em mim.

“Ele ouviu meus pensamentos de novo?”

Vi seus olhos fixarem nos meus. Naquele momento, senti algo estranho vindo de dentro de mim. Meus olhos pareciam presos aos seus, mas tentei quebrar aquele ímã para prestar respeito.

Tentei a todo custo, mas não obtive sucesso, e isso fez minha expressão mudar imediatamente.

“Não adianta resistir. Está sob o meu comando.” — A voz dele soou na minha cabeça.

“Mas… sequer foi dita uma palavra.” Fiquei surpresa.

“Está me comparando aos alfas velhos ou a um sem experiência nenhuma, como o seu antigo? Pense em quem sou e veja se é possível.” — Meu coração podia ser sentido na garganta até que ele dissesse aquilo.

“Por quê?”

“Achou que eu confiaria apenas nos batimentos do seu coração, como qualquer outro lobo? Eu preciso de uma garantia maior. Sua verdade será plena com a minha influência.” — Disse do alto.

— Vamos entrar! — Quando ele quebrou o contato visual, pude finalmente ver as portas do grande salão dourado abertas.

Muitos nos esperavam, acomodados em seus lugares. Entrei de forma automática, seguindo o comando do supremo. Parei de repente no centro do espaço gigante. Enquanto ele parou no seu trono, observando atentamente os rostos dos presentes, buscando algo desconhecido para mim.

— Que comecem! — A voz do supremo soou fortemente.

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