Rubem rapidamente trocou de faixa e olhou pelo retrovisor. Atrás dele, um carro acelerava sem parar, e ele conseguia ver o motorista.
Douglas!
Douglas parecia saber que Rubem o estava observando, e um sorriso diabólico se formou em seus lábios. Ele acelerou ainda mais, ficando cada vez mais perto, com a intenção clara de bater no carro de Rubem.
Rubem entendeu o plano de Douglas e pisou fundo no acelerador, ao mesmo tempo que ligava para Bruno.
— Tá vendo o carro ao meu lado? Atrapalha ele.
— Sim, senhor.
Bruno, que vinha logo atrás, acelerou e começou a buzinar insistentemente para Douglas, até bater levemente na traseira do carro dele, forçando-o a frear e dando a Rubem tempo para abrir distância.
Rubem olhava pelo retrovisor de tempos em tempos. No início, Douglas tentou continuar a perseguição, mas o trânsito foi se acumulando e, em determinado momento, ele desistiu e fez um retorno, indo embora.
Nesse momento, Mônica começou a se contorcer e cobriu a boca com a mão.
— Ai, tô passa