O menino se aproximou de Fábio, olhou para Mônica e, com cautela, chamou:
— Irmã.
— Eu não sou sua irmã! Não fique chamando assim! — Mônica lançou-lhe um olhar furioso e apontou para a porta. — Fábio, leve seu filho e suma daqui!
Fábio suspirou:
— Nataly, ele também é seu irmão…
— Só tenho um irmão, que é Lucas! — Mônica retrucou, cortante.
— Por favor, estou pedindo como pai! — Fábio implorou com desespero. — Hira está com leucemia, só você e a Noêmia têm compatibilidade para doar a medula. Não vai fazer mal nenhum a você, é só uma doação.
Ao ouvir isso, Mônica entendeu tudo e fez uma ironia:
— Ah, então o seu filho está morrendo de leucemia? Quando você abandonou sua esposa e filho, já pensou no que aconteceria com eles?
— Nataly…
— A Noêmia está no exterior, fazendo filme, e está bem longe de precisar ver um pai como você! — Mônica falou com frieza nos olhos. — Quando seu filho morrer, eu até irei ao velório, mas medula? Pode esquecer!
— Nataly! — Fábio exclamou, furioso, encarando