— Não, acho que deve ser presente de algum cliente. — Mônica agradeceu à colega com um sorriso discreto, mantendo a compostura de sempre, como se nada tivesse acontecido.
Ao chegar à sua mesa, viu um buquê de camélias brancas impecáveis, exalando uma fragrância suave e envolvente. Ao lado, havia um presente finamente embalado. Suas mãos começaram a esfriar.
Só ele sabia que ela gostava de camélias.
Entre as flores, havia um cartão cor-de-rosa delicado. Mônica o puxou e, ao abri-lo, leu a frase: My love, my life.
O inglês fluente e a caligrafia refinada deixavam claro que Douglas havia escrito aquilo. Ela conseguia até imaginar o sorriso sereno e confiante que ele teria enquanto escrevia, como se já estivesse certo da vitória.
Quanto tempo passou? Douglas já conhecia todos os detalhes sobre ela. E agora enviava flores e presentes. Mas qual era o verdadeiro motivo? Vingança? Ou algo mais?
No dia seguinte, ao chegar à empresa, Mônica deu de cara com Leopoldo.
Ele estava com uma expressão