Mônica teve outro pesadelo.
Mas, quando acordou, estava praticamente pendurada em Rubem, igual a um bicho-preguiça.
Normalmente, havia uma linha imaginária na cama, e Rubem dormia com as mãos cruzadas sobre o ventre, respeitosamente do lado dele. Mônica, com sua postura ruim de sono, acabava invadindo o espaço dele.
Seu rosto ficou vermelho imediatamente, e ela se apressou em ir embora de cima dele, se afastando discretamente.
Será que o Rubem estava dormindo tão pesado assim?
Mônica olhou para Rubem e viu que ele ainda estava em sono profundo, com os longos cílios caindo sobre os olhos e a maçã do seu pescoço se destacando, uma visão que fazia qualquer um querer a tocar.
Sua mão coçou de vontade e, sem pensar, ela foi lá e tocou a região do pescoço dele. No instante seguinte, seu pulso foi agarrado.
Rubem olhou para ela de lado, com uma voz rouca pela manhã e um tom de leve reprovação:
— Srta. Mônica, você gosta mesmo de apertar a garganta dos outros? Que hábito ruim.
— Eu só estou cu