Os segundos continuavam a passar no cronômetro.
220... 225... 230... 235...
As pessoas ao redor, vendo Rubem alcançar a marca de 260 segundos, estavam mais empolgadas do que se fosse elas próprias tentando o desafio. Ele, no entanto, parecia completamente relaxado, com o olhar fixo em Mônica, como se tudo fosse fácil demais.
400... 410... 419...
Quando o cronômetro chegou a 420 segundos, Rubem ainda não havia desistido. O público ao redor começou a soltar exclamações de admiração. Ele lançou um breve olhar ao cronômetro, então soltou a barra e aterrissou suavemente no chão.
Mônica correu até ele, pegando sua mão e vendo as palmas avermelhadas.
— Tá tudo bem? — Perguntou ela, com a voz cheia de preocupação.
— Tudo ótimo. Foi tranquilo.
O dono da barraca, impressionado, pegou a enorme baleia azul de pelúcia que estava exposta e entregou a Rubem.
— Cara, você é incrível! Faço isso há anos e, além daquele casal há quatro anos, você é o único que conseguiu aguentar até o f