Quando Eulália procurou por Mônica naquele dia, ela já sabia que Virgínia estava por trás disso. Agora, depois de quase ser assassinada, tudo fazia sentido.
Com o semblante fechado, Mônica rapidamente digitou mais uma mensagem: [Virgínia sabia que eu falo Uquebar. Queria que eu a ajudasse a negociar esse acordo. Eu recusei, e agora ela quer me matar.]
Não era à toa que Eulália havia insinuado que, se Mônica não ajudasse Virgínia, também não deveria colaborar com Rubem, avisando que ela poderia acabar morta sem nem entender o motivo.
Virgínia tinha uma mente parecida com a de Douglas: se não conseguia o que queria, destruía tudo, para que ninguém mais conseguisse.
— Virgínia não faz parte do Grupo Pimentel, mas conseguiu infiltrar alguns informantes na empresa. De alguma forma, ela descobriu que você fala Uquebar. — Tomás explicou.
Mônica apertava os lábios, frustrada. Desde o início, ela sabia que esse acordo era um grande problema. Entrar nessa negociação foi um erro. No fundo, a cul