Um sorriso fugaz apareceu no rosto de Justine diante da repentina cena de ciúmes do ex-marido.
— Não brinque comigo, Justine.
— Acha mesmo que estou fazendo joguinhos para te provocar?
— Você hipnotiza um homem com apenas um olhar e não tem vergonha de fazer isso com os meus funcionários.
— Eu não sou uma mulher fatal.
— Claro que é. — Ele disparou com frieza. — Você me seduziu e após me trair, destruiu-me sem piedade. — Enquanto falava, o rosto dele assumia uma aparência fria e calculista. — Sei do que você é capaz de fazer para qualquer homem ficar aos seus pés…
— Quantas vezes vou ter que dizer que me arrependi do que fiz? — Os olhos dela cintilavam enquanto o encarava.
— Não acredito em você…
— Eu nunca te traí com outro homem…
— Então, roubar segredos da minha empresa e entregar para o meu rival não é uma traição?
O seu rosto começou a queimar, não conseguiu conter a sua frustração por não encontrar palavras à altura daquele interrogatório insolente do ex-marido.
— Solte-me! —