John Hyun já havia visto tudo antes mesmo de pisar na Coreia.
Do outro lado, ainda nos Estados Unidos, as notificações não paravam de surgir no celular. Primeiro, o alerta do sistema interno da mansão. Depois, o relatório automático de risco ativado no quarto de Clara. Por fim, abriu diretamente o acesso às câmeras de segurança e acompanhou cada detalhe do ocorrido.
Era tudo uma bagunça o que estava acontecendo. Inconformado, tomou a decisão imediatamente.
Ligou para Minjae e ordenou que resolvesse a situação por ora — sem mencionar que já estava a caminho. Enquanto o jato cruzava o oceano, John continuou acompanhando tudo em tempo real: o confronto contido, as perguntas insistentes de Clara, o silêncio disciplinado que se seguiu, a limpeza minuciosa que devolveu a aparência de controle à casa.
Nada daquilo o tranquilizou.
Horas depois, o jato particular pousava em Seul, ainda na madrugada. O motorista fora avisado quase em cima da hora, mas Peter, experiente e pontual como sempre, ag